Domingo 21 - À PROVA DE MORTE EUA, 2007
E começa o segundo round de Grindhouse! Depois do fracasso comercial da proposta de exibir os dois filmes juntos, o lançamento internacional separa Planeta Terror de À Prova de Morte. Melhor para Rodriguez, porque seu filme vira poeira diante do filme de Tarantino. No mesmo nível de diversão e cinefilia de Kill Bill, ou até acima dele, Tarantino reprocessa toda a sua enciclopédica cultura de cinema B e faz muito mais que uma homenagem retrô. Revelando-se cada vez mais um autor que celebra a força e beleza das mulheres no cinema popular, Tarantino vai além da citação e faz um filme que SÓ poderia ser dele e, mesmo celebrando o cinema dos anos 70, pode ser visto como um produto contemporâneo, vibrante, com seus diálogos impagáveis e cenas de ação, perseguição de carros, briga no braço, simplesmente eletrizantes. Precisava ver a empolgação da cabine de imprensa quase lotada. Tivesse tempo, eu iria ver de novo numa sessão com o público. O filme é basicamente uma perseguição em duas fases. Na primeira, o vilão misógino e sádico StuntMan Mike (Kurt Russell, sensacional) persegue quatro garotas, as quais assassina impiedosamente. Na segunda metade, um novo grupo de garotas será alvo da perseguição e elas viram a mesa numa vingança igualmente impiedosa. À Prova de Morte pode não ter a pretensão épica de Kill Bill, mas talvez até por isso, é mais uma sessão de um cinema pop originalíssimo que só Quentin Tarantino sabe fazer. Imitadores não chegam nem perto.
E começa o segundo round de Grindhouse! Depois do fracasso comercial da proposta de exibir os dois filmes juntos, o lançamento internacional separa Planeta Terror de À Prova de Morte. Melhor para Rodriguez, porque seu filme vira poeira diante do filme de Tarantino. No mesmo nível de diversão e cinefilia de Kill Bill, ou até acima dele, Tarantino reprocessa toda a sua enciclopédica cultura de cinema B e faz muito mais que uma homenagem retrô. Revelando-se cada vez mais um autor que celebra a força e beleza das mulheres no cinema popular, Tarantino vai além da citação e faz um filme que SÓ poderia ser dele e, mesmo celebrando o cinema dos anos 70, pode ser visto como um produto contemporâneo, vibrante, com seus diálogos impagáveis e cenas de ação, perseguição de carros, briga no braço, simplesmente eletrizantes. Precisava ver a empolgação da cabine de imprensa quase lotada. Tivesse tempo, eu iria ver de novo numa sessão com o público. O filme é basicamente uma perseguição em duas fases. Na primeira, o vilão misógino e sádico StuntMan Mike (Kurt Russell, sensacional) persegue quatro garotas, as quais assassina impiedosamente. Na segunda metade, um novo grupo de garotas será alvo da perseguição e elas viram a mesa numa vingança igualmente impiedosa. À Prova de Morte pode não ter a pretensão épica de Kill Bill, mas talvez até por isso, é mais uma sessão de um cinema pop originalíssimo que só Quentin Tarantino sabe fazer. Imitadores não chegam nem perto.
Cotação: ótimo
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