Sábado 20 - LUST, CAUTION China/EUA 2007
Depois do megasucesso O Segredo de Brokeback Mountain, Ang Lee está de volta com outro filme que polemiza, desta vez por cenas de sexo explícito (?), ao contar um romance proibido envolvendo uma estudante de um grupo de resistência à ocupação japonesa, escolhida para seduzir um importante figurão chinês traidor, na Shangai de 1942. O momento histórico complexo e delicado é bastante metafórico (trata-se de um 'filme de guerra' sem nenhuma cena de 'guerra') e o filme não tem pressa narrativa, de forma que leva mais de uma hora (das quase 3 de duração) pra criar envolvimento do espectador. Basicamente, é um filme de tensão erótica entre opressor e oprimido (lembrando o setentista O Porteiro da Noite), bem dirigido por Ang Lee, com a sua habitual sensibilidade para registrar amores reprimidos. Mas não há nada de muito novo em cena, a não ser a surpresa das cenas de sexo, apenas no terço final da fita. Apesar de bem fortes para o padrão americano (onde o filme já está amaldiçoado, a ser exibido no restrito 'circuito de arte'), não espere o divulgado sexo explícito. Tony Leung e a novata Tang Wei ousam cenas de nudez e simulação do ato sexual, mas nada que chegue ao sexo gráfico explícito de um Império dos Sentidos, por exemplo. No mais, é um cinema de impecável reconstituição de época, premiada direção de fotografia de Rodrigo Preto e duas boas atuações. Tony Leung (Amor à Flor da Pele, Infernal Affairs, Hero, 2046) está excelente como sempre, mas a jovem chinesa Tang Wei rouba a cena, numa composição sutil de personagem e, claro, em corojoso desnudamento físico. Lust, Caution venceu o Festival de Veneza 2007, prêmios de melhor filme e direção de fotografia.
cotação: bom, pra menos
Depois do megasucesso O Segredo de Brokeback Mountain, Ang Lee está de volta com outro filme que polemiza, desta vez por cenas de sexo explícito (?), ao contar um romance proibido envolvendo uma estudante de um grupo de resistência à ocupação japonesa, escolhida para seduzir um importante figurão chinês traidor, na Shangai de 1942. O momento histórico complexo e delicado é bastante metafórico (trata-se de um 'filme de guerra' sem nenhuma cena de 'guerra') e o filme não tem pressa narrativa, de forma que leva mais de uma hora (das quase 3 de duração) pra criar envolvimento do espectador. Basicamente, é um filme de tensão erótica entre opressor e oprimido (lembrando o setentista O Porteiro da Noite), bem dirigido por Ang Lee, com a sua habitual sensibilidade para registrar amores reprimidos. Mas não há nada de muito novo em cena, a não ser a surpresa das cenas de sexo, apenas no terço final da fita. Apesar de bem fortes para o padrão americano (onde o filme já está amaldiçoado, a ser exibido no restrito 'circuito de arte'), não espere o divulgado sexo explícito. Tony Leung e a novata Tang Wei ousam cenas de nudez e simulação do ato sexual, mas nada que chegue ao sexo gráfico explícito de um Império dos Sentidos, por exemplo. No mais, é um cinema de impecável reconstituição de época, premiada direção de fotografia de Rodrigo Preto e duas boas atuações. Tony Leung (Amor à Flor da Pele, Infernal Affairs, Hero, 2046) está excelente como sempre, mas a jovem chinesa Tang Wei rouba a cena, numa composição sutil de personagem e, claro, em corojoso desnudamento físico. Lust, Caution venceu o Festival de Veneza 2007, prêmios de melhor filme e direção de fotografia.
cotação: bom, pra menos
Um comentário:
Haha!
Eu NÃO tinha visto o brógui!
Legal!!
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